quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Seguradoras portuguesas reduzem produção de seguros

Falamos-lhe de seguro directo em geral e não apenas de seguros de vida.

Os números de 2012 confirmam que a produção de seguro directo em Portugal caiu durante o ano de 2012, embora a queda tenha sido de alguma maneira sustida, pois o ritmo de descida foi menor que no ano anterior.

O sector segurador nacional quedou-se no fim de 2012 por lucros de 531 milhões no ano.


As seguradoras que operaram em Portugal viram assim as suas produções de seguros caírem em média 5.4 por cento face ao ano anterior.

Os dados são da supervisão de seguros em Portugal, o Instituto de Seguros de Portugal (ISP), e foram divulgados no Relatório de Evolução da Atividade Seguradora.

A pressionar a evolução da produção de seguro esteve o Ramo Vida, que diminuiu 6.2% para 6.7 mil milhões de euros, ao passo que nos Ramos Reais a descida foi de 3.8% para os 3.6 mil milhões de euros.

Os custos com sinistros na atividade de seguro direto baixaram 26.6% para 11.8 mil milhões de euros, com a redução de 31.1% no ramo vida para 9.4 milhões de euros a justificar a redução.

No Ramo Não Vida, os custos cederam 1.7%.

Neste particular dos sinistros, menção especial aos acidentes de trabalho cujos valores recuaram 10.3% fixando-se num mínimo dos últimos anos.

Será porventura devido à desaceleração da economia e à particular falta de obras públicas e não só de construção civil, que é um setor de atividade que sempre engrossa estes números dos acidentes de trabalho.

Em contra ciclo está a produção de seguro directo em seguros de saúde, que aumentou 1.8% em 2012 para os 522.3 milhões de euros.

O ramo da saúde vem a ganhar importância nos últimos três anos na estrutura de prémios das seguradoras, em substituição do declínio do ramo de acidentes de trabalho.

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